Caldeiras a gás natural - Augusto TomazziParte essencial do fazer produtivo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, a sustentabilidade está presente em diversas ações ambientais da organização, contribuindo decisivamente para sua agenda ESG e sendo estratégica para o futuro do negócio. Uma das iniciativas nesse sentido se ampara na logística reversa, instrumento que objetiva coletar e restituir os resíduos sólidos para a indústria, a fim de serem reaproveitados ou encaminhados à destinação ambientalmente correta.
Na cooperativa, todos os resíduos sólidos são segregados de acordo com a respectiva categoria. Vidro, papelão e plástico, principalmente, são armazenados separadamente para, depois, serem destinados a centrais de recebimento licenciadas – um serviço que conta com a parceira da Associação de Logística Reversa (Aslore), uma associação sem fins lucrativos e que atua com projetos estruturantes (cooperativas de catadores e recicladores). É através dela que a cooperativa operacionaliza seu sistema de logística reversa de embalagens pós-consumo, cumprindo as determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Para isso, a Aslore calcula a quantidade de materiais a serem recuperados a partir das embalagens comercializadas no ano anterior pela cooperativa, que disponibiliza as informações no sistema da associação. Então, as cooperativas de catadores realizam a coleta e a recuperação do material, emitindo notas fiscais para comprovar o trabalho. Isso passa por uma auditoria com agente credenciado para a emissão de certificados, com posterior envio de relatórios aos órgãos ambientais. "Estamos atendendo a preceitos ambientais e legais, fazendo nossa parte dentro do tripé da sustentabilidade no quesito ambiental", comenta o diretor-executivo da cooperativa, Alexandre Angonezi.
Em 2024, 32% de tudo que a cooperativa colocou no mercado foi contemplado com logística reversa. Em números, isso significa 14 mil toneladas de resíduos – um material que deixou de ir para aterros ou para o descarte incorreto. Mais de 85% desses resíduos são de vidros, com cerca de 12 mil toneladas. O restante está distribuído entre papel/papelão, com cerca de 1 mil toneladas, seguido de plástico e de alumínio.
Economia circular
Mais do que atender à legislação da PNRS, a logística reversa insere a Cooperativa Vinícola Garibaldi num movimento para alcançar a economia circular. Ou seja, um modelo econômico que transforma resíduos em novos recursos. Além da logística reversa, a cooperativa trabalha em outras frentes para esse mesmo fim. Todos os resíduos referentes ao processamento da uva, durante a safra, são reaproveitados para fazer parte de um novo ciclo produtivo. As cascas, as sementes e o engaço (parte lenhosa do cacho) são destinados para uma central de compostagem, onde são trabalhados por cerca de três anos a fim de se transformarem em adubo orgânico para os vinhedos. "Adotar práticas sustentáveis é fundamental para a continuidade do nosso negócio, contribuindo para que a agricultura familiar do nosso cooperado resulte em uvas de qualidade, especialmente diante das mudanças climáticas. Precisamos pensar o todo, com ações do administrativo ao campo, e é isso que estamos fazendo, cuidando do meio ambiente e reduzindo os impactos dos resíduos para garantir o futuro do negócio e da própria terra que nos sustenta", comenta Angonezi.
sobre vinhos?

Vinícola Garibaldi
Somos o time de conteúdo da Vinícola Garibaldi! Somos apaixonados pela vida, pela Serra Gaúcha e, claro - por espumante ;)

Deixe o seu comentário sobre a postagem: