Como cooperativa vitivinícola, a Cooperativa Vinícola Garibaldi tem, no colono, a figura central de seu negócio. Foi através dele que ela nasceu e também se desenvolveu. E não há outro caminho: é por meio dele que se alicerça seu horizonte.

O colono em questão, aqui, é o associado da cooperativa. É da produção de uvas cultivadas por ele, homenageado neste 25 de julho pelo seu dia, que nasce o sumo da existência da cooperativa: sucos, vinhos e espumantes. Em 1931, quando a organização foi fundada por 73 deles, se deu início a uma trajetória da qual é impossível dissociar a figura do colono da história da cooperativa – seja do seu passado, do seu presente ou do seu futuro.

O trabalho desempenhado pelos colonos na roça é herança imediata dos imigrantes italianos que introduziram a cultura da uva e do vinho na região há quase 150 anos, transformando a Serra na região vitícola mais importante do Brasil.

Atualmente, são mais de 450 famílias que retiram do trabalho no campo, mais precisamente do cultivo de videiras, seu sustento. Um sustento que, com o passar dos anos, vem sendo cada vez mais bem remunerado pela cooperativa, retrato de seu íntimo contato com o produtor e de seu intrínseco interesse na sustentabilidade do negócio para ambas as partes. "Na cooperativa, pensamos na integração plena de interesses, de crescimento. É uma simbiose que traz como resultado a certeza da manutenção do negócio hoje e amanhã", diz o presidente, Oscar Ló.

Essa é uma aproximação que se exercita constantemente na forma de conhecimento, tanto no campo, em busca de processos e manejos para qualificar o fruto, quanto em sala de aula, como no curso de Desenvolvimento da Propriedade Rural. Hoje, mais de 40 produtores associados – de seus quase 450 – estão cursando as aulas ministradas pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) na sede da cooperativa.

O assessoramento no campo e na gestão da propriedade encontra ressonância também em outras ações que cuidam do futuro dos colonos. É um programa dedicado à profissionalização e à permanência dos jovens no campo, realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande Do Sul (Sescoop/RS).

Junto a isso há também o olhar para a representatividade das mulheres que desempenham atividades na roça. A participação feminina na Cooperativa Vinícola Garibaldi é maior do que a média nacional dentro do agronegócio: 16%, ante 15% no Brasil. Além disso, a organização mantém o programa Garibaldi Jovem, destinado a engajar as novas gerações com a cooperativa, alinhar expectativas e intensificar a participação nos negócios.

Ações como essas têm fortalecido a relação entre a cooperativa e seus associados. Em 2021, o valor pago pela safra da uva a seus produtores foi de R$ 48,3 milhões – R$ 17 milhões a mais do que no ano anterior – e a distribuição das sobras alcançou 5% – rateados proporcionalmente de acordo com a participação de cada sócio.

Números que são resultados de uma política focada não apenas na aproximação entre cooperativa e colonos associados, mas sim na sua real valorização. Um exercício que tem mantido a vida de cada parte em harmonia há mais de 90 anos.

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